O ferro é um mineral que, como muitos outros minerais na natureza,
é essencial para o funcionamento do nosso organismo.
Como tudo o que em excesso faz mal, o ferro não é excepção. A
acumulação demasiada deste mineral provoca efeitos nefastos ao nosso corpo. A
sua concentração ideal e proveitosa anda à volta das 4g, dependo depois,
efectivamente, de pessoa para pessoa.
Hemocromatose é um estado patológico de acumulação intracelular de
ferro. É resultado da deposição de ferro no nosso organismo, nos nossos
tecidos, podendo ser primária ou hereditária e secundária ou adquirida.
Este excesso de ferro pode acontecer devido quer por demasiada
ingestão de alimentos ricos em ferro quer por tratamentos médicos, como, por
exemplo, as transfusões.
A hemocromatose pode provocar, entre outros:
· Vómitos;
· Diarreia;
· Artrite;
· Infertilidade;
· Diabetes;
· Hipotiroidismo;
Os sintomas associados à hemocromatose dependem, claramente, da
concentração de ferro no organismo. Com o passar do tempo, com o aumento da
acumulação, dor na região abdominal, fadiga ou fraqueza, podem começar a surgir.
Exames ao sangue são necessários para associar tais factores à manifestação da
doença. Níveis de ferritina são um bom medidor e funciona como um meio de
diagnóstico.
Profissionais de saúde aconselham a
diminuição do consumo de alimentos ricos em ferro e alimentos ricos em vitamina
C (aumenta a absorção do ferro no organismo).
Por outro lado, a
ingestão de cálcio é extremamente importante pois este diminui a absorção de
ferro no nosso corpo.
A hemocromatose é uma doença perigosa que, se
não for tratada, prejudica grandemente órgãos como o fígado e o coração,
podendo, em casos extremos, levar à morte.
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